Quando pensamos em ir a uma festa, tomar um sorvete, dançar, sair com amigos, viajar, namorar são geralmente atividades que não requerem muito esforço para que queiramos realizá-las. Não é? Portanto, para realizar uma atividade da qual gostamos e sentimos prazer, a motivação vem instantaneamente, pois é natural querermos o que é bom e nos dá prazer. Mas tem aquelas “coisinhas”… que não tem a menor graça, que são enfadonhas desgastantes e que podem não causar nenhum prazer durante a realização dessas tarefas. Por exemplo: fazer faxina, arrumar aqueles documentos na “gaveta de bagunça”, fazer ginástica… Argh!… cansa só de pensar! Então nesse caso não dá pra se motivar, é impossível, e geralmente só fazemos quando não dá para adiar mais e com certa dose de mau humor. Você já se sentiu assim em relação a alguma atividade? Se sua resposta for afirmativa aqui vai mais uma pergunta: Já percebeu que tem pessoas que mesmo não gostando de realizar determinadas tarefas, as realizam até com certo prazer e não deixam chegar nesse ponto de estrangulamento? Qual é o segredo para essas pessoas se motivarem facilmente enquanto outras passam o tempo protelando e sofrendo com isso? O que faz a diferença é a estratégia utilizada para a motivação provavelmente presente na resposta para a pergunta: Qual é o motivo pelo qual eu realizaria esta ação? As pessoas que pensam como seria desempenhar a tarefa ao invés de imaginá-la pronta, podem se motivar com facilidade para realizar atividades prazerosas, porém não as “obrigações”. O segredo para se motivar a realizar essas tarefas que não são muito prazerosas é imaginar a tarefa já pronta, ao invés de imaginar a execução. Pensar no “para que” nos reporta aos benefícios da tarefa realizada, assim fica mais fácil se motivar, pois os benefícios nós naturalmente queremos, afinal não precisamos nos esforçar para querer o que é bom. Se imaginarmos, por exemplo, aquela gaveta completamente organizada, quase vazia e os documentos arquivados cada qual no seu lugar, se visualizarmos a casa limpa arrumada e cheirosa, pensarmos em nosso corpo mais saudável e com uma disposição física maior, naturalmente nos sentiremos mais motivados para a ação. Agora, se não houver benefício, podemos decidir que não temos interesse nenhum em nos motivar e escolher, portanto não realizar uma tarefa que consideramos inútil e tediosa. Caso tenha decidido se motivar aqui vai uma dica passo a passo:
- Faça uma imagem da tarefa realizada e desfrute a sensação agradável dessa imagem.
- Perceba as conseqüências positivas desse trabalho realizado. Forme uma imagem mental. Sinta como é bom, perceba a satisfação de conseguir esses benefícios e aproveite.
- Repita mentalmente: Isso é bom! É realmente bom! Eu posso. Eu quero. Eu faço.
- E… Mãos à obra.